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Lula desmentiu que em conversa recente com Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, tenha admitido que reforma ministerial, à falta de outro jeito, só aconteceria a partir de agosto, e olhe lá. O petista está enfurecido por ter que mexer na composição.
Na quarta-feira, dia 8, o ministro Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, afirmou que o debate sobre eventuais trocas ministeriais está “na mesa”, evitando, porém, citar nomes.
“Esse debate não é personificado e acho que é natural que os partidos também queiram fazer avaliação dos seus ministros, discutir, eventualmente sugerir reformulações” disse Padilha.
E acrescentou:
“Esse é um debate que está, eu diria, na mesa, algum tipo de reformulação, mas não personificado.”
Lula e Padilha sabem onde calos causam desconforto ao governo, mas não dizem. Se dissessem, eles teriam que ser removidos já, abrindo espaço para outras remoções consideradas indesejáveis.
Daniella Carneiro, sem partido no momento, mulher de Waguinho, o prefeito de Belford Roxo, município do Rio, e ministra do Turismo, é um dos calos, mas que Lula gostaria de deixar no lugar.
O calo que dói, dói, dói para valer atende pelo nome de Juscelino Filho (União Brasil/MA), é ministro das Comunicações e acusado de promover toda a sorte de bandalheira.
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