Foto: Câmara Legislativa do DF via YouTube
"Falei de maneira jocosa”, diz o general Augusto Heleno, chefe do GSI no governo Bolsonaro, ao falar na CPI distrital do 8 de janeiro acerca dos comentários sobre evitar que o ex-presidente tomasse “uma atitude mais drástica” contra o STF https://t.co/KIm6YGOJQH pic.twitter.com/9tvIxBFeDD
— O Antagonista (@o_antagonista) June 1, 2023
Augusto Heleno (foto), o general que comandou o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) nos governo Jair Bolsonaro, participa na manhã desta quinta-feira da CPI que investiga os atos de 8 de janeiro na Câmara Legislativa do Distrito Federal. Em seus primeiros comentários, o militar disse que Bolsonaro não tramou nenhuma tentativa de subversão do regime democrático brasileiro, e que considera que não houve tentativa de golpe de Estado.
“Fui o tempo todo extremamente leal ao presidente da República nas Eleições. Ele admitiu o resultado das eleições e eu logicamente o segui“, afirmou o general ao GSI. “E acho que não havia outra solução, tínhamos que acatar o resultado das eleições.”
Ele ainda chamou o áudio do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Augusto Nardes tratando de um possível golpe de Estado, como algo “fantasioso”, chamou a minuta de um possível golpe de Estado encontrada na casa de Anderson Torres de documento “apócrifo”. Para Heleno, a própria palavra “golpe” está mal colocada.
“[A palavra] golpe está sendo aplicada com extrema vulgaridade e não é uma coisa simples de se avaliar, que uma manifestação ou demonstração de insatisfação, por exemplo, possa caracterizar um golpe”, disse.
O Antagonista