Foto: Reprodução YouTube/ ChloeCole
Arrependida, a jovem acusa os médicos de imposição ideológica e abuso
Uma jovem de 18 anos está processando um hospital e os médicos por “abuso médico ideológico e com fins lucrativos” por removerem seus seios quando ela tinha apenas 13 anos.
De acordo com o DailyMail, Kayla Lovdahl, moradora da Califórnia, nos Estados Unidos, sofria de problemas mentais e foi tratada desde os 11 anos como uma criança trans.
Quatro médicos atuaram para que, dois anos depois, ela fosse submetida a uma mastectomia, cirurgia que foi realizada pela Kaiser Foundation Hospitals. Agora, a jovem quer ser ressarcida pelos danos que sofreu, e ainda sofre, por conta da cirurgia.
No processo, Lovdahl disse que foi exposta a influenciadores transgêneros nas redes sociais e que chegou a acreditar que ela também era uma pessoa trans.
Seus pais procuraram ajuda médica e os profissionais a fizeram passar pela transição de gênero, sem ter uma avaliação psicológica adequada, iniciando os tratamentos com bloqueadores da puberdade e testosterona.
Na ação, a jovem diz que os médicos sempre incentivaram a cirurgia e que diziam aos seus pais que era melhor “ter um filho vivo, do que uma filha morta”.
Atualmente, Lovdahl está em processo de destransição e tem contribuído com a discussão crescente nos Estados Unidos sobre os tratamentos impostos para crianças e adolescentes com disforia de gênero.
– Não há outra área da medicina em que os médicos removam cirurgicamente uma parte do corpo perfeitamente saudável e induzam intencionalmente um estado de doença da disfunção da hipófise baseado simplesmente nos desejos do jovem paciente adolescente – diz ela.
Hoje, Kayla Lovdahl sofre de “profundas feridas físicas e emocionais e arrependimentos severos” e acusa os médicos de não informarem aos seus pais o que de fato aconteceria com ela após a cirurgia, caso contrário, diz ela, eles teriam procurado por ajuda psicológica.