Reprodução/Arquivo da família
Samya Bucar era natural do Tocantins, mas morreu em Goiás, onde morava e estudava. Pai da jovem destacou que a filha não tinha doenças e fator de risco preexistentes.
Uma estudante de medicina de apenas 22 anos morreu, na última quarta-feira (14), após passar um mês internada em Goiânia por conta de um tromboembolismo pulmonar. Samya Bucar, que era natural de Guaraí, no Tocantins, mas vivia em Goiás há mais de 3 anos, terminaria a faculdade já no ano que vem. Segundo seu pai, Sebastião Bucar, a jovem chegou a ter sete paradas cardíacas no dia em que foi internada. Ele destacou que a filha não tinha nenhuma doença ou fator de risco preexistente.
Samya começou o curso de medicina no Tocantins, mas transferiu para uma universidade particular de Goiás. Ela estudava em Goianésia, onde também morava com o filho de 2 anos e 3 meses e o companheiro, pai da criança.
Ao g1, Sebastião conta que a filha passou mal no dia 17 de maio em Anápolis, onde fazia o internato de medicina. Ela foi internada na cidade e, dois dias depois, levada para um hospital particular de Goiânia, onde deu entrada na unidade de terapia intensiva (UTI) em estado grave.
“Faltou oxigênio no cérebro dela, e aí comprometeu muito o cérebro. Mas na verdade, esse trombo ninguém sabe a origem dele. Foi investigado, e ela não tinha nenhum fator de risco. Foi de repente. Ela não tinha problema circulatório, não tinha problema cardíaco, de cirurgia prévia”, revelou.
O pai de Samya narra ainda que, com o quadro agravado pelas paradas cardíacas e a falta de oxigênio no cérebro, a jovem ficou um mês internada na UTI.
Samya Bucar tinha 22 anos e estava a um ano de se formar em medicina — Foto: Reprodução/Arquivo da família
Samya Bucar teve a morte constatada na quarta-feira, 14 de junho. O corpo chegou na madrugada desta quinta-feira (15) em Guaraí, onde é velado. O sepultamento está previsto para às 9h desta sexta-feira (16), também no município tocantinense.
Ao g1, Sebastião lamentou a morte de Samya e lembrou da personalidade cativante da filha. “Onde ela chegava ela fazia amizades. Nem eu mesmo entendo como aconteceu”, comentou, se referindo à morte da moça.
Em nota, a Universidade de Rio Verde manifestou pesar pela morte da jovem. Veja abaixo:
“O Reitor da Universidade de Rio Verde – UniRV, professor Alberto Barella Netto, em nome da Reitoria e de toda a comunidade acadêmica, manifesta pesar pelo falecimento da acadêmica do 10º período da Faculdade de Medicina, Campus Goianésia, Samya Coelho Brito Bucar, ocorrido nesta quarta-feira, dia 14 de junho.
Neste momento de dor, a UniRV manifesta a sua solidariedade aos familiares e amigos e roga a Deus para que possa lhes trazer conforto.”