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O jurista Ives Gandra da Silva Martins nega ter prestado consultoria para o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.
A Polícia Federal encontrou no celular de Mauro Cid uma espécie de questionário respondido por Ives Granda em 2017 sobre a “garantia dos poderes constitucionais”. Segundo o jurista, o texto foi redigido para solucionar os questionamentos de um aluno do curso de Comando e Estado-Maior do Exército.
“A minha interpretação do 142 sempre foi extremamente deturpada. É um dispositivo não para romper, mas para garantir a ordem democrática”, disse Ives Gandra ao Estadão.
“Se outros interpretaram incorretamente o que eu disse e escrevi, o que eu posso fazer?”, questionou.
Sobre Mauro Cid, o jurista disse ao UOL:
“Agora, desse documento, não sei onde é que o CID [pegou], eu não o conheço, eu acho que ele não fez o curso, se tivesse feito, ele já seria general.”
Créditos: O Antagonista.