REPRODUÇÃO/RECORD TV
Ao menos quatro boletins de ocorrência foram registrados no 6° DP contra a unidade de ensino
Os proprietários da Escola de Educação Pequiá, no Cambuci, na região central de São Paulo, tiveram a prisão temporária decretada na manhã desta segunda-feira (26), após denúncias de maus-tratos em alunos.
Os donos do local estão sendo investigados desde que os pais de alunos denunciaram a unidade por maus-tratos cometidos em seus filhos.
Segundo informações do repórter Henrique Oliveira, 14 pessoas foram ouvidas, incluindo professoras da instituição. Os acusados devem ser ouvidos nos próximos dias.
Ao menos quatro boletins de ocorrência foram registrados no 6° DP contra a unidade de ensino, que já tinha um inquérito aberto contra um dos diretores da instituição, em 2021.
A Record TV teve acesso a um vídeo que mostra uma funcionária obrigando uma aluna de 1 ano e meio a permanecer no lugar em que estava, de joelhos, para que ela guardasse os brinquedos que estavam fora da caixa.
Outra imagem mostra um aluno de 8 anos amarrado pelos braços com as mangas do moletom em um poste.
A mãe de uma aluna conversou com o repórter da Record TV e afirmou que a criança foi obrigada a comer brócolis e couve-flor até passar mal.
A Escola de Educação Pequiá atende alunos do ensino infantil até o 5º ano do ensino fundamental I. Também segundo o repórter, outros pais querem denunciar a escola por notarem uma mudança de comportamento nos filhos.
Após a divulgação do caso, a fachada da escola foi pichada com a seguinte frase: “Professor é para educar e não torturar”.
A Secretaria de Segurança Pública informou, por meio de nota, que o caso está sendo investigado por meio de inquérito policial instaurado pelo 6° DP. Além disso, diligências estão em andamento para esclarecer os fatos.
A reportagem solicitou um posicionamento à Escola de Educação Pequiá, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.
R7