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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) classificou como uma “injustiça” a possibilidade de ficar inelegível por oito anos por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e disse não se arrepender do encontro com embaixadores que motivou a ação do PDT em análise pela Corte eleitoral. “É um absurdo o que estão fazendo. Estão procurando pelo em ovo”, disse. “É uma injustiça comigo, meu Deus do céu.”
As declarações foram dadas no Aeroporto de Brasília, antes de o ex-presidente embarcar para o Rio de Janeiro nesta quinta-feira, 29 – dia em que o julgamento sobre a ação é retomado no TSE.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) classificou como uma "injustiça" o julgamento no TSE que pode torná-lo inelegível. Bolsonaro falou com a imprensa no Aeroporto de Brasília, antes de embarcar para o Rio de Janeiro, nesta quinta-feira, 29. pic.twitter.com/yEofrqiklA
— Política Estadão (@EstadaoPolitica) June 29, 2023
Bolsonaro chega ao aeroporto de Brasília e concede entrevista à imprensa: "estou indo pro Rio" pic.twitter.com/SMDXABHaQx
— Junior Melo TERRA🇧🇷🇮🇱 (@juniormelorn_) June 29, 2023
Segundo o ex-presidente, o que o TSE fará nesta quinta é um “julgamento político” para prejudicar a direita na próxima eleição presidencial. “A esquerda quer uma eleição em 2026 sem concorrente, um WO”, afirmou. “Está dispensada a eleição de 2026, sem um concorrente à altura. Seria eleger o Lula por aclamação.”
Até grupos da esquerda, na visão de Bolsonaro, estariam se posicionando contra o absurdo. “Até a esquerda, através do Rui Costa (Pimenta), (presidente) do PCO, está dizendo que o julgamento é um absurdo”, afirmou. Ele ainda recomendou que se visitasse o site do partido de extrema-esquerda para ler a análise do presidente da legenda.
Bolsonaro disse não se arrepender da reunião com os embaixadores, realizada no período pré-eleitoral no ano passado, e que tudo aquilo foi uma resposta ao ministro do STF Edson Fachin, que se reuniu com diplomatas meses antes para defender o sistema eletrônico de votação das urnas. “Não tem nada demais minha a reunião minha com embaixadores. É uma política privativa minha”, disse o ex-presidente.
Créditos: Estadão.