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Velocista norte-americana teve complicações no parto e foi encontrada morta em casa
A velocista norte-americana Tori Bowie morreu de complicações no parto, de acordo com o relatório de autópsia divulgado pelo escritório do legista de Orange County, Flórida.
Vencedora de três medalhas nos Jogos Olímpicos Rio 2016, entre elas uma de ouro, a atleta foi encontrada morta, em casa, em 2 de maio. Ela tinha 32 anos e estava grávida de oito meses. Segundo a autópsia, há evidência de que Bowie estava em trabalho de
A causa da morte de Bowie foi considerada natural, e o relatório afirmou que houve “possíveis complicações”, incluindo “dificuldade respiratória e eclâmpsia”
A pré-eclâmpsia acontece quando uma mulher que anteriormente tinha pressão arterial normal de repente desenvolve “pressão alta e proteína na urina ou outros problemas após 20 semanas de gravidez”, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças.
Algumas mulheres com pré-eclâmpsia podem desenvolver convulsões ou coma — uma condição chamada eclâmpsia —, que é uma emergência médica, diz o CDC.
Problemas em gravidez têm aumentado nos EUA
Os distúrbios hipertensivos na gravidez parecem estar aumentando nos EUA. Mulheres mais velhas, assim como mulheres negras, indígenas americanas e nativas do Alasca, apresentavam maior risco de distúrbios hipertensivos, de acordo com dados publicados no ano passado pelo CDC.
Como a CNN relatou anteriormente, dados federais mostraram que a taxa geral de mortalidade materna do país aumentou significativamente em 2021, com os números entre as mulheres negras sendo mais que o dobro daqueles das mulheres brancas.
Bowie conquistou três medalhas nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio: ouro no revezamento 4x100m, prata nos 100 metros e bronze nos 200 metros. No mundial de 2017, ela conquistou o ouro nos 100 metros e nos 4x100m.
A última competição oficial de Bowie foi em junho de 2022. Sua última aparição no cenário mundial foi em 2019, no campeonato mundial de Doha, quando terminou em quarto lugar no salto em distância.
CNN