Foto: Poder 360
Ao extrair mensagens arquivadas no telefone celular do senador Marcos do Val (Podemos-ES), entregue pelo parlamentar à Polícia Federal (PF) durante depoimento prestado em fevereiro passado, os policiais constataram que ele tinha o costume de enviar mensagens “não solicitadas e sem sentido” a seus contatos. Segundo fontes do caso, era uma forma de criar álibis ou montar acusações forçadas, já considerando que o aparelho poderia ser apreendido.
A confusão feita por Marcos do Val — ao que tudo indica, de propósito –, dificulta até mesmo uma conclusão sobre o real nível de envolvimento na trama.
“A análise dos dados poderia tanto levar à conclusão de que Bolsonaro é totalmente culpado ou inocente”, disse uma fonte a par do esquadrinhamento feito pela PF nas mensagens encontradas no celular do parlamentar.
Em uma conversa com outra fonte ligada ao caso, um interlocutor exemplificou a prática do senador contando ter recebido dele uma mensagem agradecendo por uma suposta reunião ocorrida no dia anterior. Só que o encontro nunca existiu. “As pessoas já sabiam da prática e nem respondiam”, disse a fonte.
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