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Treinador italiano do Real Madrid vai indicar um profissional de sua confiança para fazer o período de transição ao lado do interino Ramon Menezes
Para a CBF, o martelo está batido. Carlo Ancelotti será o treinador da Seleção a partir de 2024. Este foi o desfecho dos dois encontros que o italiano e o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, tiveram na Espanha semana passada.
Legalmente, ele não pode assinar nenhum contrato até janeiro (seis meses antes do fim de seu vínculo com o Real Madrid). Mas a entidade entende já ter garantias do negócio. Uma delas é que Ancelotti vai indicar alguém, na Europa, para fazer a transição na Seleção, até sua chegada.
Este profissional vai dividir a tarefa com Ramon Menezes, que será responsável por acompanhar os jogadores que atuam no Brasil.
O Real Madrid, segundo a entidade, já está ciente de todos os passos. Nem CBF, nem o clube espanhol farão qualquer tipo de anúncio até janeiro. Até lá, teremos apenas informações de bastidor.
Uma ideia inicial era que o filho do treinador, Davide Ancelotti, seu assistente no clube merengue, pudesse assumir antes dele, mas foi descartado porque passaria a mensagem de que o experiente treinador não estará com a cabeça no Real Madrid nesta temporada. Ele virá junto com o pai.
Em janeiro, Ancelotti comunicará em um documento ao clube que não tem interesse na cláusula de renovação contratual, que ele e o Real poderiam exercer. Por isso, o anúncio da Seleção deve ser apenas no começo de 2024, mesmo.
Segundo a CBF, o Real Madrid recebeu com naturalidade o desejo do treinador de buscar este novo desafio. Como atleta, Ancelotti disputou duas Copas (1986 e 1990). Como técnico, 2026 será a primeira dele. Há uma expectativa de que o Real possa até querer antecipar a saída dele.
É provável que o cargo de coordenador de seleções, antes exercido por Juninho Paulista, seja extinto. Por duas razões. Pelo tamanho do treinador e pelo fato de o presidente da CBF já estar, na prática, fazendo tal função. Ele se reuniu com os jogadores na Espanha e, segundo tem relatado, foi unânime a reação positiva do grupo à chegada do Ancelotti em 2024.
O Brasil tem seis jogos de Eliminatórias a disputar este ano. Ano que vem, a competição só será retomada no segundo semestre, depois da Copa América, já com Ancelotti na função.
GE