Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Só este ano ano, foram 150 mortes no estado por síndrome respiratória. Causando superlotação e fila de espera por leitos
Nesta sexta-feira (23), o governo do Acre decretou emergência em decorrência de surto de Síndrome Gripal e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). O documento foi publicado no Diário Oficial do Estado.
Gladson Cameli, governador do Acre, enumerou que tomou a decisão baseado em casos graves, que são submetidos à internação na UTI.
“Causando superlotação e fila de espera por leitos; considerando que o referido documento noticia baixas coberturas vacinais em crianças, tanto da vacina contra influenza quanto da vacina contra COVID-19. Considerando, por fim, a necessidade de que os órgãos e entidades competentes adotem, em caráter emergencial, todas as providências administrativas necessárias à ampliação da cobertura assistencial no âmbito da saúde pública estadual”, disse Cameli no Diário Oficial do Acre.
O documento do governador ainda diz que a declaração de emergência é por conta da situação anormal “caracterizada como situação de emergência, em razão da superlotação das unidades estaduais de saúde causada pelo surto de Síndrome Gripal e Síndrome Respiratória Aguda Grave – SRAG, fenômeno classificado e codificado como desastre natural biológico – epidemias – doenças infecciosas virais. A Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) coordenará a atuação específica dos órgãos e entidades competentes para o enfrentamento à situação de emergência tratada neste decreto”.
O decreto do Governo do Acre também autoriza a adoção de medidas administrativas urgentes que se mostrem necessárias ao restabelecimento da situação de normalidade.
“Fica a Secretaria de Estado de Saúde autorizada a editar atos complementares necessários à execução de medidas administrativas urgentes para o enfrentamento à situação de emergência tratada neste decreto”.
O secretário de Saúde do Estado, Pedro Pascoal, alertou ao site g1 que os leitos têm mantido uma ocupação de 85% a 90%.
Gazeta Brasil