Foto: Reprodução/Revista Oeste
Membros do Partido Novo vão brigam para participar da CPMI do 8 de janeiro
Depois que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), tirou a única vaga do Partido Novo na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro e deu ao PT, parlamentares da legenda acionaram o Supremo Tribunal Federal (STF). Eles querem reaver a vaga entre as cadeiras titulares do colegiado.
Na atual conjuntura, a comissão deve ter 32 parlamentares titulares e 32 suplentes, partidos aliados do governo Lula tendem a ter a maioria no entre os membros.
Em entrevista ao programa Oeste Sem Filtro, o deputado federal Marcel Van Hattem (Novo-RS) afirmou que os representantes do partido tiveram seus diplomas “caçados” com a decisão de Lira e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Depois da apresentação da ação, o ministro Luís Roberto Barroso, do STF, determinou que os presidentes Lira e Pacheco expliquem o motivo de terem tirado a única vaga do Novo.
A líder do Novo na Câmara, Adriana Ventura (SP), rebateu Lira dizendo que, caso os partidos não alcancem a cláusula de barreira, eles devem entrar nas comissões com um “rodízio”. E, como o Novo é a única legenda que não atingiu a cláusula, teria uma vaga garantida na CPMI.