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Perto das 19h de domingo (21) em Hiroshima, horário local, manhã no Brasil, a equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva informou aos jornalistas, que aguardavam a possível chegada de Volodimir Zelenski desde o início da tarde, que o encontro entre os dois não aconteceria mais, na cúpula do G7 no Japão.
Após a relutância inicial de Lula diante da solicitação ucraniana, feita quando Zelenski viajava para o Japão, sua equipe diz ter oferecido mais de um horário na tarde de domingo, daí a presença de jornalistas brasileiros —e de uma bandeira da Ucrânia na sala de reuniões do 22º andar do hotel Ana Crowne Plaza, onde Lula fez a maior parte de suas reuniões bilaterais.
O único encontro de ambos acabou sendo na sessão de trabalho que dividiram, com os demais líderes do G7 e convidados da cúpula, por volta do meio-dia, mas eles não teriam se falado diretamente. Uma fonte, que pediu para não ser identificada, disse que agora o Brasil não pode mais ser acusado de má vontade com o ucraniano.
Zelenski, ao longo da tarde, se reuniu com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, com o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, e depois deu uma entrevista coletiva.
Lula teve encontros agendados anteriormente com o primeiro-ministro do Vietnã, Pham Minh Chinh, com o presidente de Comoros e da União Africana, Azali Assoumani, e com empresários japoneses. Ele dá coletiva nesta segunda pela manhã, horário local, e em seguida viaja de volta ao Brasil.
Créditos: Folha de São Paulo.