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Os votos do Psol contra a urgência do arcabouço fiscal azedaram o apoio por parte de uma cúpula do partido
Os 12 deputados federais do Psol que votaram contra a urgência do arcabouço fiscal causaram incomodo em uma cúpula do PT. O ato estremeceu o apoio de uma parte pequena do partido a candidatura do deputado federalGuilherme Boulos (Psol-SP) para a prefeitura de São Paulo em 2024.
Na terça-feira 16, o partido de extrema-esquerda votou ao lado do PL, da oposição, pois não concordou com a relatoria que o deputado Claudio Cajado (PP-BA) fez na proposta. O arcabouço é a proposta legislativa mais importante que o governo apresentou até o momento.
Interlocutores disseram a Oesteque o maior interessado em colocar em xeque a candidatura de Boulos é o deputado federal Jilmar Tatto (PT-SP). Além disso, que a maioria do PT entende o posicionamento do Psol.
Tatto foi candidato a prefeitura de São Paulo em 2020, mas se quer chegou ao segundo turno — diferentemente de Boulos que conquistou mais de dois milhões de votos. Procurado por esta reportagem, Tatto confirmou que o apoio ao deputado do Psol ficou estremecido.
Depois de votar contra a urgência, o Psol apresentou duas emendas para serem incluídas na nova regra fiscal. O partido quer excluir gastos com saúde e educação do teto de gastos. Caso o Psol vote contra o mérito da proposta, poderia ter um impacto significativo no apoio a Boulos.
Revista Oeste