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Diretor-geral da PF afirmou que decisão de Moraes seguiu modelo “padrão”, mas que o documento não faz parte da investigação
O diretor-geral da PF (Polícia Federal), Andrei Rodrigues, afirmou que a investigação considerou “desnecessária” a apreensão do passaporte do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante as buscas realizadas na 4ª feira (3.mai.2023).
Andrei explicou que o ministro Alexandre de Moraes, do STF(Supremo Tribunal Federal), seguiu o “modelo padrão” de expedição de mandado e que a PF tinha liberdade para decidir se aprenderia ou não o documento. Segundo o diretor-geral da corporação, o passaporte não era o objeto da investigação e, por isso, a recomendação do magistrado foi desconsiderada.
“É um modelo padrão de expedição de mandado e que a equipe de investigação que vai identificar a necessidade e pertinência da apreensão de determinado objeto”, disse em entrevista a jornalistas nesta 5ª feira (4.mai.2023).
“Não há impedimento de saída do país. Não é objeto da investigação nada referente a isso e, portanto, o entendimento comum tanto nosso quanto da relatoria do processo é da desnecessidade, pelo menos no momento, de apreensão desses passaportes“, completou.
As buscas e apreensões foram realizadas na casa de Bolsonaro, no Jardim Botânico, em Brasília. O ex-presidente estava na residência no momento das buscas dos agentes. Moraes não autorizou a busca e apreensão de pertences da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
O ministro atendeu a pedidos da PF, em investigação sobre uma associação criminosa para a inserção de dados falsos sobre a vacina contra a covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.
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