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O mandato do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, vai até dezembro de 2024 e ele pretende continuar no cargo até lá, mesmo com as pressões vindas do governo.
Em entrevista para a Globonews, ele destacou que não vai abreviar o seu tempo na autoridade monetária e que o ideal seria não fazer nenhuma modificação da meta de inflação – algo que vem sendo estudado pelo governo – uma vez que o cenário econômico ainda é de muita incerteza.
“Mudanças na meta têm de ser feitas visando eficiência, não flexibilidade”, disse em entrevista. “Em relação à meta contínua, fizemos estudo que mostrava alguma ineficiência de meta de ano-calendário”, completou.
O Ministério da Fazenda estuda uma forma de flexibilizar o regime de metas. A ideia é que o governo adote um tempo mais longo para cumprimento do objetivo. Ou seja, deve ser substituída a regra baseada em ano-calendário.
Atualmente, as metas são definidas ano a ano, sendo que as metas de inflação para 2023, 2024 e 2025 são de 3,25%, 3% e 3%, respectivamente.
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