Foto: Zeca Ribeiro
O partido Novo não engoliu ter ficado de fora da lista de integrantes da CPMI de 8 de Janeiro, e acusou o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), de manobrar para destinar ao Partido dos Trabalhadores (PT) a vaga que seria da sigla. O deputado Marcel van Hatten (Novo-RS) afirmou ontem (3), na tribuna do Plenário, estar preocupado que o autoritarismo do governo de Lula (PT) também se instale na Câmara, ao acusar Lira de ser autoritário e rasgar o regimento da Casa, para favorecer o partido do presidente da República na CPMI que foi para a geladeira por gestão do governo, como diz a Coluna Cláudio Humberto desta quinta-feira (4).
Para o parlamentar gaúcho, a participação do Novo na Comissão Mista de Orçamento (CMO)da Câmara nas comissões mistas de medidas provisórias demonstraria que também deveria compor a CPMI que investigará os ataques aos Poderes da República que visavam destituir Lula.
“O presidente Arthur Lira não pode mandar ao presidente do Senado e do Congresso um documento rasgando o regimento, retirando o Novo. Não é possível que o regimento desta Câmara seja, de forma absurda e autoritária, rasgada. Queremos a vaga do Novo, não porque temos apenas vontade de trabalhar pelo Brasil, mas, principalmente porque queremos Justiça”, protestou Marcel van Hatten.
Diário do Poder