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O Estadão teve acesso a conversas de Bruno Lopez com a mulher Camila Motta, ambos acusados de envolvimento no esquema das apostas esportivas: ao justificar prejuízos à companheira, disse: ‘realmente, foi comprado e ele não fez’ . O casal tem um filho de cinco anos. A prisão de Bruno causou um desgaste familiar e trouxe obrigações com novas despesas. Ela, então, passou a recomendar que ele parasse com os jogos porque estava comprometendo o orçamento familiar. “Perdeu muito.
Para um pouco. Espera entrar (dinheiro) para fazer aposta”, escreveu Camila. “Só tem dinheiro saindo e não tá entrando”, completou.
Bruno Lopez é apontado como o chefe do esquema de apostas esportivas. Foto: Federação internacional de esportes universitários Bruno não aceitou a ideia e argumentou que as apostas são o sustento da família. “Não adianta ficar apostando de ‘picado’ porque eu não ganho dinheiro, aí sim eu vou perder. Eu já não te provei a forma de ganhar dinheiro? Então não adianta ficar mandando picadinho, entendeu? Agora é a nossa forma de sustento. Fazer R$ 1 mil, R$ 2 mil num dia… saco e já era. Vou sacando. É igual eu tava fazendo antes”, disse.
Camila afirmou que estava decidida a ter uma fonte de renda própria e por isso buscaria um emprego. Bruno ironizou a proposta desencorajando a companheira. “Então vai lá! Vai lá se matar, ficar o dia todo, das 8h às 17h sem seu filho, para ganhar R$ 1,5 mil ou R$ 2 mil, sendo que eu faço isso em um dia.
Créditos: Estadão.