Foto: Marcos Correa
O ministro José Múcio Monteiro Filho, da Defesa, ontem, falou assim ontem no Rio:
“Quando vai para a política, você começa com o proselitismo da candidatura e das ideias. Quando perde a eleição, você volta com isso aos quartéis, começa a criar grupos políticos e perde o foco principal das Forças Armadas. Acho que, se quer ir para a política, vá. Mas se for, fica lá”.
Do general Marco Antonio Amaro dos Santos, que há menos de uma semana assumiu o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência, em entrevista, ontem, ao jornal Valor:
“Isso vai valer para outras carreiras de Estado? Se valer, concordo plenamente. É uma opinião pessoal”.
Insiste o general Amaro dos Santos:
“Se você é um militar e é convidado para um cargo qualquer em um ministério qualquer, por exemplo, só pode passar no máximo dois anos. Você, obrigatoriamente, tem que retornar à Força em dois anos ou passará para a reserva”.
“Houve uma coisa episódica, não foi geral. Acho meio forte afirmar que houve um processo de politização das Forças Armadas. Com algumas pessoas, alguns nichos, pode ter ocorrido, mas não foi uma coisa institucionalizada. São pessoas, não a instituição.”
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