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O cientista político, que concorreu à Presidência da República pelo Novo no ano passado, criticou a punição determinada pelo TSE
“Deltan estava no MP, quis ser candidato a deputado, pediu autorização ao Tribunal Regional Eleitoral, que concedeu a ele o direito de disputar a eleição, porque disse que ele não tinha absolutamente nada das acusações, pois havia uma sindicândia […]. A Lei da Ficha Limpa diz que você perde o mandato em caso de um processo administrativo, mas ainda não havia um processo“, disse o cientista político.
“Por isso que o Tribunal Regional Eleitoral concedeu a Deltan a permissão para disputar a eleição. O que o TSE estava dizendo ontem no seu julgamento — e isso me parece temeroso — é o seguinte: apesar de não ter tido um processo administrativo, que aí sim Dallagnol não poderia ter sido candidato, mas a mera sindicância dizia que Dallagnol estava tentado burlar essa sindicância, que poderia vir a ser um processo administrativo e ele ser condenado. […] Ao meu ver, a decisão do TSE foi uma decisão muito mais política do que técnica“, acrescentou.
O Antagonista