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A falta de insulina de efeito rápido para tratamento de diabéticos está em falta no SUS e o Ministério da Saúde enfrenta dificuldade em comprar o medicamento. A última aquisição do governo foi no final de abril e a escassez da insulina já é presente em vários estados como Acre, Ceará e Goiás.
Em São Paulo e Rondônia o estoque é limitado e os pacientes não conseguem encontrar o medicamento nas farmácias populares.
Segundo o jornal O Globo, para evitar o abastecimento nacional, o governo resolveu abrir uma compra emergencial, o que permite a compra de laboratórios estrangeiros sem o registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Somente dessa forma, o Ministério da Saúde conseguiu, no último dia 20, adquirir 1,3 milhão de tubetes de insulina da Globalx Technology Limited, mas a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) questiona a qualidade do medicamento.
De acordo com médicos, a falta de insulina rápida pode causar náusea, vômitos, dores abdominais, dificuldade para respirar e confusão mental. Após isso, o corpo começa a queimar gordura como fonte de energia no lugar do açúcar, levando a complicações crônicas, como danos aos nervos, rins, olhos e coração.
Os estados do Ceará, Acre e Goiás informaram que já normalizaram o abastecimento.