Foto: Marcos Corrêa/PR
Após sucessivos desacordos, relação progrediu para o rompimento
A relação entre o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), já vinha se desgastando desde o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), e após sucessivos desacordos, progrediu para o rompimento.
O fato mais relevante nessas rusgas entre os líderes das Casas Legislativas foi a polêmica do rito da tramitação das Medidas Provisórias (MPs), em que ambos buscavam por trazer o protagonismo para sua alçada. Quando precisam tratar algo, usam como intermediador o senador Davi Alcolumbre (União-AP).
Na segunda metade da gestão Bolsonaro, Pacheco teve postura contrária ao governo, enquanto Lira estava mais bem intencionado com as demandas do Planalto, gerando atrito entre os dois.
Após a escalada de hostilidade entre ambos, diversas matérias passaram na Câmara, mas foram barradas no Senado.
Durante a tramitação de um projeto de lei que alterava o Imposto de Renda, Lira declarou que a Câmara estava “cumprindo o papel” acerca das pautas econômicas e reivindicou uma conduta mais firme por parte do Senado, afirmando que a outra Casa precisava “se posicionar também”.
Pacheco, na época, alegou que existiam diversos projetos aprovados no Senado e que estariam apenas aguardando apreciação dos deputados.
Em entrevista ao jornal O Globo, Lira garantiu que não foi ele quem encerrou o diálogo.
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