A Câmara de Apelações e Garantias de San Isidro, na Argentina, confirmou nesta terça-feira (18) que oito pessoas serão julgadas formalmente pela morte do ídolo do futebol Diego Armando Maradona, morto em 25 de novembro de 2020. O início do processo ainda não tem data definida.
Os acusados responderão por homicídio simples com dolo eventual, que prevê penas entre oito e 25 anos de detenção. Eles já haviam se tornado réus em junho de 2022, mas as defesas entraram com recurso – que agora foi negado.
Serão julgados o neurocirurgião e médico pessoal do ex-atleta Leopoldo Luque, a psiquiatra Agustina Cosachov, os médicos Pedro di Spagna e Nancy Forlini, o psicólogo Carlos Díaz, os enfermeiros Gisella Madrid e Ricardo Almiron e o chefe de departamento de enfermagem Mariano Perroni.
Segundo a autópsia, Maradona morreu de “edema agudo no pulmão derivado de uma insuficiência cardíaca crônica”. No entanto, a procuradoria afirma que houve “ações e omissões” que “influenciaram” o óbito do argentino e que os profissionais “cometeram uma série de improvisos, uma gestão ruim e o não cumprimento de regras” sanitárias.