Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Após a demissão do ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Gonçalves Dias, o líder do Governo Lula no Congresso Nacional, Randolfe Rodrigues, defendeu na tarde desta quarta-feira (19) a criação da CPMI sobre os atos do 8 de Janeiro.
Até então, o Governo Lula vinha resistindo ao pedido de CPMI, reivindicado pela oposição. Recentemente, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, adiou a instauração da CMPI após pedido de membros do governo.
Pacheco é o único que pode convocar uma sessão conjunta do Congresso Nacional. Quando a sessão é aberta, a CPMI deve ser instalada de forma automática se atingiu os números necessários para sua instalação.
“Dia 25, nós queremos a leitura desse requerimento de CPMI. Vamos para essa investigação e vamos com força. De investigação e comissão de inquérito, nós entendemos”, afirmou.
“Estamos com vontade de ir para lá, estamos com desejo de ter essa investigação. Se estão obstruindo por essa CPMI, ouçam bem claramente: queremos a investigação. Queremos porque no 8 de janeiro tivemos três vítimas nesse país: a República, a democracia e o atual governo”, disse Randolfe.
“Não fomos os algozes do 8 de janeiro, nós somos as vítimas”, afirmou o parlamentar no plenário do Senado Federal.
Gazeta Brasil