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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes deu um prazo de cinco dias para a Procuradoria-Geral da República (PGR) opinar sobre o pedido de soltura do ex-ministro da Justiça Anderson Torres.
Na segunda-feira 11, os advogados de Torres afirmaram que o ex-ministro não oferece risco às investigações. Portanto, pediram que a prisão fosse substituída por medidas cautelares. Moraes aguarda o retorno do parecer da PGR para tomar uma decisão.
De acordo com a defesa, o ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal está impossibilitado de ver suas filhas desde que sua prisão preventiva foi cumprida. Por esse motivo, o ex-ministro entrou em estado de tristeza profunda, chora constantemente, mal se alimenta e já perdeu cerca de 12 quilos.
Torres está preso desde 14 de janeiro, por causa das investigações sobre os atos de vandalismo nos prédios dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro. Na ocasião, Torres comandava a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal.
O inquérito que tramita no Supremo apura suposta omissão de autoridades públicas do DF na contenção dos atos de violência.