Foto: Ricardo Stuckert
O ministro Juscelino Filho, das Comunicações, fechou a empresa responsável pelo haras “Fantasia Haras e Parque Luanna”, um dos pivôs do mau uso do dinheiro público por parte do ministro. O local também já foi usado para leiloar cavalos. A informação foi revelada pelo jornal Folha de S.Paulo na quinta-feira 6.
O documento do fechamento data de 13 de março deste ano, uma semana depois do encontro de Juscelino com o presidente Lula. Na ocasião, o ministro foi dar explicações sobre uma série de escândalos — incluindo a questão do haras —, denunciados pela imprensa.
Em resposta à Folha, a assessoria do ministro informou que “a pessoa jurídica da empresa não está mais ativa” e que Juscelino “não é mais sócio da empresa desde 2011”.
Segundo o veículo de comunicação, apesar de Juscelino ter transferido em 2011 a empresa no papel para a própria irmã, Luanna Rezende (União Brasil), prefeita da cidade de Vitorino Freire (MA), e para o sócio, Gustavo Marques Gaspar, na prática, o ministro nunca deixou de se apresentar como dono do local. “Ele admitia essa condição publicamente em leilões de cavalos”, informou o jornal.
Depois de 13 de março, a empresa responsável pelo haras continuou fazendo publicações em seu perfil no Instagram. A última postagem foi realizada ontem. Em tese, o haras, cuja razão social era Bringel e Rezende Ltda., estava em nome de Luanna e de Gaspar.
Revista Oeste