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Segundo associação, tributos ainda incidem sobre embalagens e podem afetar empreendedores que apostam no produto
Uma parte significativa dos gastos com a Páscoa se referem aos impostos cobrados nos produtos. O efeito pode ser observado nos ovos de chocolate. A média dos tributos que incidem sobre o artigo equivale a 38,5% do preço final.
Na prática, o brasileiro paga R$ 19,25 de impostos em um ovo de Páscoa custa R$ 50. A porcentagem foi apresentada em um levantamento da ACSP (Associação Comercial de São Paulo) com base nos dados da plataforma Impostômetro.
Os tributos também dizem respeito a parte do preço dos materiais utilizados na embalagem dos ovos, como papel celofane (34,5%), papel alumínio (38%) e fita (34%).
As porcentagens também impactam quem faz ovos caseiros. A alíquota cobrada pelo chocolate de produção chega a 39,6%. Segundo o comunicado enviado pela ACSP à imprensa (íntegra – 67 KB), “fugir dos industrializados não é um sinônimo para a fuga dos altos impostos”.
Os empreendedores que buscam incrementar ainda mais seus ovos ainda pagam os encargos fiscais em brindes, como cartões de páscoa (37,5%) e coelhos de pelúcia (29,9%).
Para quem comemora o feriado em casa, os impostos incidem sobre outras mercadorias geralmente associadas à Páscoa. As maiores tributações estão nos vinhos importados (59,7%) e nos nacionais (44,7%). No bacalhau, peixe tradicionalmente consumido na celebração cristã, a taxação média equivale a 43,8% do preço.
Quem for comer em um restaurante tem taxas fiscais médias referentes a 32,3% do preço da refeição.
Para um brasileiro que planeja uma viagem, os impostos incidem nas passagens aéreas (22,3%) e nos transportes coletivos (33,8%).
Poder 360