Foto: José Cruz/Agência Brasil
A ideia é diminuir o engajamento dos aliados do ex-presidente Bolsonaro
O governo Lula está se articulando para que as sanções do Projeto de Lei (PL) da Liberdade de Expressão já tenham validade nas eleições municipais do ano que vem, conforme reportagem do jornal O Estado de S. Paulo publicada na terça-feira 25.
A preocupação do governo é com o engajamento nas redes sociais dos apoiadores e aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. Com isso, a ideia é aumentar a regulação das redes sociais e ter mais condições de competir on-line.
Ainda no começo do ano, líderes do governo Lula combinaram com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que a votação do Projeto da Censura deveria ocorrer ainda no 1º semestre.
O objetivo é que a votação do PL da Liberdade de Expressão se realize com folga até outubro, que é o prazo máximo para que a medida tenha validade nas eleições de 2024.
Governo Lula teme desagradar evangélicos com o Projeto da Liberdade de Expressão
Além disso, o governo Lula “deseja manter a imagem de que está distante, temendo o efeito adverso em aliados evangélicos, que acusam censura religiosa”, afirnma ainda a reportagem.
Os parlamentares da Bancada Evangélica querem que o texto do Projeto da Liberdade de Expressão assegure explicitamente em sua redação o “livre exercício dos cultos religiosos”.
Apesar de ter conseguido aprovar a urgência do PL da Liberdade de Expressão, a votação de 238 votos é vista como mau sinal para Lula no Congresso, já que são necessários 308 votos para aprovar uma PEC.
Revista Oeste