A Raízen (RAIZ4) veio a mercado rebater as alegações feitas pela construtora Ecman, dando conta de que pedido de falência da Raízen Energia é justificado. As ações da produtora de açúcar e etanol pouco têm reagido em relação às trocas de farpas nesta segunda-feira. A disputa do envolve um valor de R$ 25 milhões, segundo a Valor Econômico. Na última semana, o papel acumulou valorização de 2,8%.
A Raízen emitiu um comunicado na última sexta-feira, após questionamento feito pela B3 por meio da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A solicitação se referia a um pedido de falência da Raízen Energia, solicitado pela construtora Ecman. Adicionalmente, a empresa explica que a Ecman emitiu títulos sem a devida contraprestação, apesar do contrado já ter sido reincidido.
De acordo com o documento assinado pelo diretor financeiro e de relações com investidores da Raízen, Carlos Alberto Bezerra de Moura, a companhia ainda não havia sido notificada judicialmente do ocorrido.
Entretanto, ele confirma que a Raízen Energia teve contratos de prestação de serviços com a Ecman, que foram rescindidos em 30 de novembro. De acordo com Moura, o motivo foi a inadimplência da construtora.
Segundo o executivo, a Ecman teria emitido títulos sem a devida contraprestação. Por conta disso, em 12 de janeiro, a Raízen pediu judicialmente a sustação de papéis no valor de R$ 25 milhões. A Raízen também solicitou à justiça que a Ecman seja impedida de protestar títulos relacionados aos contratos firmados entre as duas empresas, sob pena de multa.
“A companhia entende que o requerimento de falência é manifestadamente improcedente e esclarece que o montante dos valores em discussão não tem impacto material em seus negócios, considerando a situação patrimonial da Raízen Energia’, afirma o documento.
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