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Processo visa impedir o compartilhamento das imagens do corpo da cantora morta, que foram vazadas nesta semana
A família da cantora Marília Mendonça vai entrar com uma ação contra o Google e o Facebook para impedir o compartilhamento de fotos do corpo da artista, que morreu em novembro do ano passado.
Nesta semana, foram divulgadas nas redes sociais imagens vazadas do laudo da necropsia da cantora, que contém imagens dela morta.
A defesa da família diz que “sempre tentou evitar” o vazamento das fotos e acredita que a divulgação tenha partido de dentro da polícia. “Esse é um material exclusivo do inquérito policial, que inclusive corre em sigilo. Este conteúdo estava sob a responsabilidade da Polícia Civil do estado de Minas Gerais e jamais poderia ter sido tornado público”, disse à CNN o advogado Robson Cunha, que representa a artista e seus parentes.
Ainda segundo ele, para acessar esse tipo de material é necessária uma senha especial. Por esse motivo, afirma que é fácil para o estado identificar o quem foi o responsável pelo vazamento. A família está aguardando a manifestação do poder público.
A Polícia Civil de Minas Gerais iniciou uma investigação para concluir quem teve acesso ao laudo da necropsia da cantora.
Segundo o Google Trends, apesar da indignação do público após o vazamento, a busca pelas fotos teve um aumento repentino (o que significa uma alta igual ou superior a 5.000%) nas buscas nas últimas 24 horas. O advogado alerta que o compartilhamento das fotos é crime e deve ser investigado.
Diversas celebridades se manifestaram nas redes sociais repudiando o vazamento das imagens e também aqueles que as compartilharam.
A CNN tentou contato com o Facebook, o Google e o governo do estado de Minas Gerais, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.
CNN Brasil