Foto: Redes sociais
A prisão de Rodrigo Del Valle Mijac, apontado como autor do feminicídio que vitimou a modelo brasileira Nayara Vit em julho de 2021, deu respostas a um crime que tomou a atenção da imprensa chilena. Entenda os detalhes.
A celebridade
- Filha de um libanês com uma espanhola, Nayara Vit tinha 33 anos e morava há 16 anos no Chile. Ela fazia sucesso como participante de um popular programa de TV chileno.
- Em 2015, ela deu uma entrevista aos jornais La Cuarta e LUN e contou que era de uma família cigana.
- Em entrevista a uma TV chilena, a mãe de Vit, Eliane Marcos, contou que a filha estava muito feliz com o relacionamento e dizia ter encontrado em Mijac o homem de sua vida.
- Eles estavam juntos, pelo menos, desde dezembro de 2020.
- No dia da morte, em 8 de julho, ela estava no apartamento com o então namorado e a filha de 4 anos (fruto de outro relacionamento).
- Inicialmente, sua morte foi dada como suicídio. Neste ano, o Ministério Público chileno acusou Mijac de ter jogado a modelo brasileira de uma sacada.
Veja fotos da modelo brasileira Nayara Vit
A jovem morreu após ser jogada do 12° andar de um prédio de luxo, pelo companheiro, no Chile.
O empresário
- Antes de ser preso, Rodrigo Del Valle Mijac era executivo de uma empresa de soluções de tecnologia que atendia gigantes de outros setores da economia chilena.
- Após a morte da modelo, ele apagou seu perfil no Instagram. No Facebook, um perfil antigo mostra o gosto de Mijac por motocicletas e carros de luxo. Numa das fotos, ele posa com uma Ferrari.
- Na mesma entrevista, a mãe de Vit contou também que, apesar da felicidade da filha, sentia que Mijac exercia controle sobre ela e que percebeu que ele era ciumento.
- Marcela Bakit, amiga da modelo, contou a um jornal chileno que Mijac chamou a atenção pela frieza após a morte de Vit — que até aquele momento era tratado como suicídio — e que ele não foi ao enterro da modelo.
Desde a morte de Vit, as autoridades chilenas investigavam se ela havia cometido suicídio ou teria sido assassinada. A família da vítima nunca acreditou na hipótese da brasileira ter se matado. De acordo com a promotoria, o crime aconteceu depois que a vítima chegou ao apartamento que dividia com sua filha e o companheiro.
O Globo