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Três ex-babás dos filhos de Cristiano Zanin, advogado de Luiz Inácio Lula da Silva na Operação Lava Jato, acionaram a Justiça de São Paulo com acusações de danos morais e condições de trabalho abusivas.
As duas primeiras ações, que também citam a mulher de Zanin, Valeska Teixeira, são de 2017. A última é do mês passado. Os processos correm em sigilo.
A defesa das babás argumenta que elas sofriam ameaças e humilhações de Valeska. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, houve pagamento de indenização no caso de 2017.
A mulher de Zanin afirma que está sendo vítima de “alegações fabricadas”, cujo propósito é “confundir o zelo de uma mãe com interesses financeiros” e “desgastar a reputação” do marido.
O preferido de Lula
Favorito para assumir a vaga do ministro Ricardo Lewandowski no Supremo Tribunal Federal (STF), Zanin tem relações próximas com Lula. A bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) no Senado avalia que sua indicação ao STF não deve enfrentar resistência da oposição.
Nas eleições para a presidência do Senado, 32 parlamentares votaram em Rogério Marinho (PL-RN) — nome forte da oposição. Na teoria, o grupo não estaria disposto a aprovar a indicação de Zanin. Mas essa quantidade de votos não é suficiente para barrar o ex-advogado de Lula. Para tanto, seriam necessários 41 votos.
Zanin tem escritório próprio e participa da defesa de conglomerados como a Americanas, em recuperação judicial, e a J&F, holding dos irmãos Joesley e Wesley Batista.
Revista oeste