Foto: REUTERS/Leonardo Benassatto.
O Datafolha entrevistou 2.028 pessoas, em 126 municípios, entre os dias 29 e 30 de março. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Trata-se da primeira pesquisa feita no terceiro mandato do petista, que avalia os três primeiros meses de governo. Contra seus mandatos anteriores, Lula teve a maior rejeição nesta sondagem. (veja os números abaixo)
De acordo com a pesquisa, Lula é mais bem avaliado pelos nordestinos (53% de ótimo ou bom) e tem rejeição mais baixa entre os mais pobres (apenas 21% de ruim ou péssimo entre aqueles que ganham até 2 salários mínimos) e entre os mais jovens (17% de ruim ou péssimo na faixa de 16 a 24 anos de idade).
Na outra ponta, eleitores do Sul (29% de ótimo ou bom), evangélicos (28% de ótimo ou bom) e mais ricos (30% de ótimo ou bom) são os mais refratários ao presidente.
Avaliação em três meses
O Datafolha perguntou aos entrevistados se Lula havia feito mais ou menos pelo país do que o esperado nestes três primeiros meses.
18% dizem que fez mais do que esperava;
25% dizem que fez o que esperava que fizesse;
51% dizem que fez menos do que esperava;
2% deram outras respostas;
4% não souberam responder.
Mandatos anteriores
A primeira pesquisa do terceiro mandato de Lula mostra sua pior performance em início de mandato. O Datafolha registra pesquisa sempre nos três primeiros meses da presidência.
O primeiro mandato de Lula, que começa em 2003, registrava:
43% de ótimo ou bom;
40% de regular;
10% de ruim ou péssimo;
ou 7% não sabiam.
No segundo mandato, em 2007, Lula tinha os seguintes números:
48% de ótimo ou bom;
37% de regular;
14% de ruim ou péssimo;
1% não sabiam.
Além disso, os 29% atuais de ruim ou péssimo igualam o pior momento de Lula enquanto presidente, registrados em dezembro de 2005. Na época, a popularidade foi impactada pelo escândalo do mensalão.
Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (1º) aponta que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é aprovado apenas por 38% dos brasileiros, e reprovado por 29%. São 30% aqueles que o consideram regular e 3% não souberam responder.
O instituto entrevistou 2.028 pessoas, em 126 municípios, entre os dias 29 e 30 de março.
Créditos: G1.