• Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
  • Mundo
  • Tecnologia
  • Policial
  • Governo
  • Saúde
  • Educação
  • Justiça
  • Contato
    • Contato
    • Política Privacidade
    • Termos de Uso
sábado, 14 de junho de 2025
Terra Brasil Notícias
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Conecte-se
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
Sem resultado
Veja todos os resultados
Terra Brasil Notícias
Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
Início Governo

Coronel Meira explica detalhes da CPMI do Crime Organizado e principais medidas para neutralizar as facções; VEJA

Por Terra Brasil
09/abr/2023
Em Governo
EnviarEnviarCompartilharCompartilhar

Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados.

O plano do Primeiro Comando da Capital (PCC) de assassinar políticos e autoridades brasileiras trouxe à superfície um problema que permaneceu nas sombras durante décadas: a ascensão das facções criminosas. Esses grupos lideram as estatísticas de roubo, sequestro, tráfico de drogas e assassinato.

Investigações dos governos federal e estaduais mostram que as facções fincaram suas raízes em diferentes solos — nos becos, nas vielas e nas quebradas, mas também em mansões e em apartamentos de alto padrão. Há 53 facções atuando nas 27 unidades da Federação.

Leia Também

Lula aprova lei que altera funcionamento do setor de seguros

Novas regras dos feriados preocupam trabalhadores em julho

Nova lei muda regras do cartão para todos os CPFs do país

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) contabiliza pelo menos 35 mil integrantes no PCC — maior facção criminosa das Américas. Eles se somam aos membros do Comando Vermelho, da Amigo dos Amigos, do Terceiro Comando Puro, do Primeiro Comando de Vitória e do Trem Bala.

Para impedir a ascensão das facções, o deputado federal Coronel Meira (PL-PE) propôs a instauração da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Crime Organizado. Até o momento, 31 senadores e 90 deputados se manifestaram favoráveis à medida. “A CPMI deve ser pautada entre 11 e 14 de abril”, revelou Meira, em entrevista a Oeste. “O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, garantiu que vai pautar a CPMI. Precisamos apenas reunir as assinaturas necessárias.”

Na entrevista, Meira explicou os detalhes da comissão e propôs medidas para neutralizar as facções criminosas. A seguir, os principais trechos.

Os partidos de esquerda apoiam a CPMI do Crime Organizado?

Por qual motivo o PT não apoiaria a comissão? Há provas de que o PCC queria assassinar Moro. Acompanhe meu raciocínio: o senador é um representante do Congresso. Por isso, não concordar com a investigação seria uma prova cabal da ligação do PT com o crime organizado. Hoje, temos as assinaturas de 31 senadores. Queremos apurar o que aconteceu no Rio Grande do Norte e em Pernambuco. Nosso desejo é passar a limpo essas histórias. Eduardo Bolsonaro, Bia Kicis, Carla Zambelli e Deltan Dallagnol apoiam a iniciativa. Mais de 90 deputados federais assinaram a CPMI. Conseguimos essas assinaturas em apenas um mês. Não preciso ser o presidente da comissão. Gostaria que um senador fizesse esse papel, porque pertence à Casa mais importante. Mas não abro mão da relatoria. O delegado Alexandre Ramagem e o deputado Deltan Dallagnol me ajudarão nessa. Minha ideia é ter três relatores.

Como o senhor pretende convencer os partidos de esquerda a mudarem de opinião sobre a CPMI?

Vou tirar onda na tribuna da Câmara. Pretendo convocar os partidos de esquerda e perguntar: “Amigos, vocês são a favor do crime organizado? Não? Então, venham passar a limpo esse assunto”. A CPMI será apartidária. Dallagnol é de um partido, Eduardo Girão é de outro. Temos diversos partidos favoráveis à comissão. Mas não há ninguém do PCdoB, do PT e do PSDB. A politização é um dos grandes problemas do país. Sem segurança pública, a vida acaba. Quebra a economia, acaba tudo. Do jeito que está, vamos terminar como a Colômbia. É o futuro dos nossos filhos e dos nossos netos que está em jogo. As famílias estão sendo destruídas pelas drogas. Não há lugares seguros. No Rio Grande do Sul, a situação é relativamente controlada. No Norte e no Nordeste, entretanto, é mais difícil. Bahia, Sergipe, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte, Maranhão, Piauí e Amazonas enfrentam problemas gravíssimos.

A possibilidade de aprovação da CPMI é alta?

Tenho esperanças. A Câmara mudou. O Senado mudou. Conseguiremos as assinaturas para instaurar a comissão — tenho certeza disso. Já imaginou, em qualquer outro momento da história brasileira, 31 senadores botarem a digital numa CPMI contra o crime organizado? Isso é sério. É excelente. Vamos dar um presente à população. A CPMI deve ser pautada entre 11 e 14 de abril. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, garantiu que vai pautar a CPMI. Precisamos apenas reunir as assinaturas necessárias [o número mínimo é de 27 senadores e 171 deputados].

Quais são os principais tópicos da CPMI?

Em primeiro lugar, vamos propor a montagem de um banco de dados sobre o crime organizado. Os deputados federais de todos os Estados, a Polícia Militar e a Polícia Civil vão trocar informações. Assim, será possível entender onde as facções atuam e como operam. Hoje, a Polícia Civil, a Polícia Militar e a Polícia Federal atuam sem integração. Nossa ideia é concentrar as informações e mapear os bandidos, porque o crime é, de fato, organizado. O segundo ponto são os presídios. É preciso discutir esse assunto. Os bandidos comandam o crime organizado de dentro das prisões. Isso precisa acabar. Se tiver de mudar as leis, mudaremos. Se precisar acabar com a saída temporária, acabaremos. Se precisar cortar o banho de sol dos presos, cortaremos. Precisamos tratar de forma digna o cidadão de bem, que trabalha para ganhar dinheiro. E, claro, temos de prender os bandidos. Eles não merecem ter banho de sol, visita íntima nem telefone. É necessário fortalecer as leis e não permitir que os bandidos saiam da cadeia.

Qual medida política seria capaz de neutralizar o crime organizado?

No Brasil, existe um sério problema: temos o Ministério da Saúde, responsável pela saúde, e temos o Ministério da Educação, que cuida da educação. Mas qual ministério atende às necessidades da segurança pública? Isso não é dever do Estado? A segurança pública é fatiada, justamente para que não haja união de esforços. Um pedaço da segurança pública do país está no Ministério da Justiça. Outro está na Defesa. Outro ninguém sabe onde está. A quem pertence as Guardas Municipais? Elas são fundamentais. As Guardas Municipais são o primeiro ente armado e fardado dos municípios. Elas sabem quem é das cidades e quem é de fora. As Guardas Municipais podem estar sob o comando de prefeitos, mas é preciso ter um comando maior na área técnica. Temos de criar o Ministério da Segurança Pública. Nessa pasta atuariam a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Federal Penal, as Polícias Militares e as Guardas Municipais. Isso é fundamental. O crime é organizado. E a gente? É absurda a quantidade de dinheiro investido no combate ao crime organizado no país [R$ 3,3 bilhões nos últimos quatro anos]. Se tivéssemos um planejamento melhor, poderíamos economizar 30% desse valor. O excedente seria usado para construir creches e escolas, por exemplo.

Créditos: Revista Oeste.

EnviarCompartilharTweet93Compartilhar148
ANTERIOR

Conrado teve complicações e segue internado, diz Sorvetão

PRÓXIMO

Irmão de prefeito invade rádio e troca socos com comentarista durante transmissão; VEJA VÍDEO

grupo whatsapp

© 2023 Terra Brasil Notícias

Bem-vindo!

Faça login na conta

Lembrar senha

Retrieve your password

Insira os detalhes para redefinir a senha

Conectar
Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
  • Mundo
  • Tecnologia
  • Policial
  • Governo
  • Saúde
  • Educação
  • Justiça
  • Contato
    • Contato
    • Política Privacidade
    • Termos de Uso
  • Conecte-se