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Embora tenha conseguido na Justiça reaver bens de luxo que tinham sido apreendidos, como um helicóptero, uma lancha e uma mansão, o narcotraficante André de Oliveira Macedo, o “André do Rap“, ainda figura na lista de criminosos mais procurados pela Polícia Civil de São Paulo.
Aos 45 anos, André do Rap é apontado como um dos chefões do Primeiro Comando da Capital (PCC), homem forte do tráfico internacional de drogas da facção, e tem sido caçado pela polícia paulista desde outubro de 2020, quando o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF)derrubou a liminar do então ministro Marco Aurélio Mello que havia soltado o traficante.
Mesmo a prisão preventiva restabelecida pelo STF, André do Rap não se apresentou ao sistema prisional e segue foragido desde então. Ainda assim, nesta semana, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) anulou as provas apreendidas pela polícia em 2019, restituindo ao criminoso um helicóptero, avaliado em R$ 8 milhões, uma lancha, de R$ 6 milhões, além de uma mansão.
Os bens de luxo foram apreendidos pela polícia em setembro de 2019, durante o cumprimento de um mandado de prisão contra André do Rap, em Angra dos Reis, no litoral fluminense.
Em sua decisão, na terça-feira (11/4), o relator do recurso defensivo, ministro Rogerio Schietti, entendeu que o mandado de prisão expedido contra o narcotraficante não autorizava busca e apreensão de bens durante a operação policial que o prendeu.
Além de anular as provas, o magistrado determinou o trancamento do inquérito policial do caso.
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