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É curioso, que hoje em dia, os amigos reais dos Estados Unidos sejam tratados como inimigos pelo governo americano e os inimigos como amigos. Há, no mundo de hoje, poucos políticos tão a favor dos Estados Unidos como Bolsonaro, mas sua amizade com Donald Trump cegou os americanos democratas Biden e Kamala.
O ex-presidente brasileiro é a favor da liberdade econômica, dos valores da democracia americana, do estilo de vida da América e de tudo o mais que tem a ver com o conservadorismo, o capitalismo e a ideia de “ocidente”. Mas ele, por ser amigo dos Estados Unidos, é um inimigo para a Casa Branca. Para ser amigo do governo americano, hoje, é preciso fazer o contrário: ser um inimigo dos Estados Unidos. Lula é inimigo há 40 anos e foi aclamado Por Biden e Kamala Harris que vibraram com a vitória do petista. Hoje, depois da visita de Lula à China, os EUA começaram a se dar conta que entregaram o país mais poderoso da América do Sul nas mãos dos Russos e chineses, o próprio Washington Post fez uma matéria preocupante sobre a aproximação de Lula e Xi Jinping.
A sanha de ter um grupo progressista no poder fez os EUA com Camala Harris, entusista de lula e atual vice-presidente dos Estados Unidos, que é frequentemente descrita como uma política progressista lutar com unhas e dentes pela vitória petista no Brasil. Durante sua carreira política, Harris apoiou várias políticas e iniciativas progressistas, incluindo a reforma da justiça criminal, a legalização da maconha que estão dentro do rol de propostas da esquerda e Biden que seguiu sua vice sem antes fazer uma análise fria da situação. Resultado o Brasil caminha para ser um dos maiores opositores dos americanos no mundo.
Junior Melo (advogado e jornalista)