Foto: Na imagem, o senador Marcos do Val em Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária — Marcos Oliveira/Agência Senado.
Os ânimos estão acirrados em Brasília. Após o mais recente escândalo que cercou o governo Lula e, logo na sequência, resultou na queda do ex-ministro Gonçalves Dias, do GSI, a novas frentes de investigação em torno dos atos do 8 de janeiro ganham força.
Com o mais novo cenário político deflagrado no país, a CPMI do 8/1 tornou-se indispensável.
No Congresso, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito já contava com apoio massivo de deputados e senadores, especialmente a ala direitista que compõe o bloco forte de oposição.
No entanto, após as filmagens reveladas pela CNN Brasil, o que já era dado como certo nos bastidores, especialmente entre o Legislativo, o colegiado se transformou em garantia de instalação.
Agora, a CPMI não é mais questão de “se”, mas de “quando”, asseguram parlamentares de centro, de direita e até mesmo de representantes do espectro politico de esquerda.
Sob tensão
Desde o caso envolvendo o ex-ministro Gonçalves Dias, do GSI, um dos parlamentares que tem dito que tem muito a contribuir é Marcos do Val (Podemos-ES).
O senador usou as redes sociais neste domingo, 22, para rebater o depoimento do ex-GSI de Lula.
O capixaba, entre outras coisas, alegou que o militar está mentindo e não se comprometeu com os fatos.
Ao falar sobre a CPMI do 8 de janeiro, Do Val diz estar confiante sobre o rumo que será traçado pela oposição no Congresso.
— Pra vocês, do governo, só vão me calar se vocês ceifarem a minha vida. Fora isso, sem chance. Fica o meu abraço a Lula. Comecem a arrumar as malas — ironizou, se referindo ao chefe do Executivo federal como “ex-presidente”.
Créditos: Conexão Política.