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Duas alunas foram feridas por adolescente que foi para a escola armado com uma faca. Uma bomba caseira chegou a ser disparada no pátio
O aluno de 13 anos que entrou armado com uma faca em uma escola de Santa Tereza, em Goiás, e atacou duas estudantes também portava bombas caseiras. O ataque aconteceu na manhã desta terça-feira (11/4), no Colégio Estadual Dr. Marco Aurélio.
As bombas teriam sido feitas com pólvora de bombinhas usadas em festas juninas. Um dos artefatos chegou a ser acionado no pátio da escola e atingiu uma das alunas.
Duas estudantes foram feridas superficialmente nos braços, no tórax e nas costas. Ambas foram socorridas, levadas para o Hospital Tarciso Liberte e não correm risco de morte.
Funcionários da escola conseguiram conter o estudante de 13 anos até a chegada da Polícia Militar do estado. O adolescente foi apreendido. Com ele, os policiais encontraram outros artefatos explosivos, que não chegaram a ser acionados.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Goiás. A Secretaria de Estado da Educação informou que, no momento do ataque, os professores seguiram um protocolo, criado em 2019, para combater atos de violência em escolas.
A prefeitura decidiu suspender as aulas das escolas municipais durante o resto da semana. “Não tem clima para ter aula até tomar uma medida”, afirmou o prefeito Edson Palmeiras dos Santos. Ele vai se reunir com uma equipe do governo estadual na tarde desta terça.
Sem histórico de violência
Em nota, o governo de Goiás informou que o aluno que promoveu o ataque não tem histórico de violência junto à comunidade escolar. A nota ainda diz que os funcionários são treinados em um protocolo de segurança escolar adotado em 2019 e constantemente atualizado.
O governo de Goiás também afirmou que há uma parceria com a Polícia Militar de pagamento de horas extras para segurança no entorno das unidades escolares. A escola onde ocorreu o ataque tem um sistema de videomonitoramento.
O governo federal criou um canal virtual na internet para receber denúncias de ataques contra escolas. Clique aqui para denunciar.
Metrópoles