Foto: Orlando Brito.
Em sua nota em alusão a data que marca o início do período militar no Brasil, os presidentes dos clubes de oficiais afirmam que, junto das Forças Armadas, estão comprometidos para que o 31 de março permaneça vivo. No texto os clubes afirmam ainda que são representantes dos militares brasileiros e que continuarão a anunciar os benefícios causados pelo regime militar ao país.
“… sendo entidades representativas de uma classe profissional que simplesmente não pode existir alheada da pátria, continuarão a propugnar pelas importantes causas …”.
Em certa parte do manifesto, assinado pelos 3 presidentes dos clubes, percebe-se a astúcia dos generais na elaboração do discurso, quando o autor afirma que importa manter a data viva somente onde a mesma seria compreendida por conta do seu legado de pacificação e desenvolvimento, ou seja, no interior dos quartéis e instituições de ensino ligadas às Forças Armadas.
“… para que o 31/03/1964 permaneça vivo na história, somente onde seu legado de pacificação e desenvolvimento do Brasil possa ser compreendido…”
A contra revolução de 31/03/1964 pertence à história e não à política ela contou com amplo apoio dos diversos segmentos da sociedade e promoveu grandes reformas nos Campos políticos econômico psicossocial e militar que modernizaram o país dando-lhe relevância Internacional e consistência institucional.
Os clubes naval, militar e de aeronáutica não poderiam deixar de estar alinhados com as Forças Armadas às quais se vinculam por compromissos e ideais para que o 31 de março de 1964 permaneça vivo na história, somente onde seu legado de pacificação e desenvolvimento do Brasil possa ser compreendido.
Como associações que congregam oficiais das Forças Armadas, alguns dos quais cumpriram seu dever enfrentando a agressão da união das Repúblicas Socialistas Soviéticas e de sua franquia Cubana no Brasil, os clubes naval, militar e de aeronáutica continuarão a participar da vida nacional como fizeram na Abolição da Escravatura, na proclamação da república, no fim das eleições ilegítimas da república velha, na questão do petróleo e continuam a fazer no acompanhamento permanente da situação nacional, repudiando toda e qualquer forma de autoritarismo e arbítrio que se pretenda impor a nação.
E como tal, sendo entidades representativas de uma classe profissional que simplesmente não pode existir alheada da pátria, continuarão a propugnar pelas importantes causas do movimento cívico militar de 31/03/1964, comuns a todos os brasileiros: defesa da soberania nacional de combate à corrupção desenvolvimento do país e garantia da democracia.
Portanto, decorridos 59 anos, os clubes naval, militar e de aeronáutica, encontram-se no mesmo lugar histórico do 31 de março de 1964, animados de sã camaradagem, confiantes nas Forças Armadas, e certos do destino de grandeza do Brasil.”
Créditos: Sociedade Militar.