Foto: Luo Yunfei / Agência de Notícias da China / Reprodução.
Na última semana, cientistas publicaram um artigo na revista Frontiers in Marine Science revelando o segundo maior buraco azul do mundo no mar da costa do México, o Taam Ja’. A descoberta causou furor na comunidade científica devido à profundidade do sumidouro: 274,4 m da base até a parte mais baixa, o equivalente à altura de um prédio de mais de 100 andares.
2º maior buraco azul do mundo é descoberto no oceano com assustadores 274 m
Embora eles não esperem encontrar extraterrestres lá, os pesquisadores acreditam que os animais incomuns que vivem no espaço podem ser uma janela para entender possíveis formas de vida alienígenas.
Tais descobertas podem oferecer pistas sobre como a vida pode existir nas condições extremas em outras partes do nosso sistema solar. Eles também podem oferecer um olhar sobre como era a vida na Terra há milhares de anos.
Buracos azuis são cavernas marinhas verticais formadas ao longo de milhares de anos, após a Era do Gelo, e muitas vezes têm centenas de metros de profundidade. Eles também são conhecidos como “hotspots de biodiversidade”, pois possuem uma variedade impressionante de seres vivos que vivem dentro deles.
Pouco se sabe sobre eles, pois são incrivelmente difíceis de acessar. Além de água, esses portais são preenchidos com o gás sulfeto de hidrogênio, em vez de oxigênio, tornando fatal para as pessoas se aventurarem e explorarem o local sem o equipamento adequado.
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A equipe usou um método chamado ecossondagem, que analisa o eco de ondas sonoras emitidas para decifrar a profundidade do sumidouro. Os pesquisadores esperavam encontrar apenas formas de vida básicas no local, mas suas investigações iniciais mostraram que a natureza está sobrevivendo e evoluindo nas profundezas da caverna.
Créditos: Casa e Jardim.