Foto: Saulo Cruz
A Justiça do Rio de Janeiro investiga um vazamento de material radioativo ocorrido na usina de Angra 1, que lançou água contaminada na Baía de Itaorna, em Angra dos Reis.
O caso aconteceu em setembro do ano passado, mas a Eletronuclear, estatal responsável por gerir as usinas, só comunicou o fato 21 dias após o episódio. A informação foi divulgada pelo jornal O Globo.
A estatal alegou que um “pequeno volume” do material lesivo foi “lançado de forma involuntária no sistema de águas pluviais” e que se tratou de um “incidente operacional”, sem a necessidade de cumprir o “rito de notificações que seriam obrigatórias em caso de acidente” e que, após analisar o episódio, não foi encontrado “”nenhum resultado significativo”.
A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), responsável por supervisionar e controlar o programa nuclear do país, o Ibama e o Ministério Público Federal afirmam que houve demora na comunicação do vazamento às autoridades.
Inicialmente, a estatal ligada ao Ministério de Minas e Energia informou às autoridades que o material radioativo foi contido e não vazou das suas instalações. Depois, mudou de versão e admitiu que uma pequena parte acabou lançada ao mar.
Revista Oeste