Foto: Sérgio Lima
Depois de participar de uma reunião com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), juntou-se ao petista e criticou a alta da taxa de juros no país. A declaração, dada na terça-feira 28, aumenta a pressão política sobre o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto.
“Houve o reconhecimento mútuo de que a taxa de juros no Brasil está muito alta e afirmei ao presidente a importância de encontrarmos caminhos sustentáveis para a redução da taxa o mais rápido possível”, afirmou Pacheco, em nota.
Indicações para o cargo de presidente do BC precisam passar pelo Senado. A Casa também tem de aprovar eventuais exonerações de integrantes da autoridade monetária.
A reunião com Pacheco
Pacheco se reuniu com Lula no Palácio da Alvorada, no fim da tarde de ontem. A conversa durou cerca de duas horas e meia e teve a participação do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e dos líderes do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (Rede), e no Senado, Jaques Wagner (PT).
Revista Oeste