Foto: Cesar Greco/Palmeiras.
Mayke, Gustavo Scarpa e Willian Bigode alegam ter sido vítimas de um golpe após terem investido quase R$ 30 milhões em criptomoedas. O caso viralizou ontem (10) e possui desdobramentos na Justiça.
O que aconteceu?
O lateral Mayke e o meio-campista Gustavo Scarpa, ex-Palmeiras e atualmente no Nottingham Forest, acusam três empresas de terem aplicado um golpe milionário neles. São elas: Xland, WLJC Consultoria e Soluções Tecnologia Eireli.
Os dois dizem que tinham uma relação de amizade com Willian Bigode, que é sócio da WLJC, e que confiaram nele para fazer o investimento. Bigode defende o Fluminense, mas foi companheiro de equipe de ambos no Alviverde e teria indicado a Xland para a empreitada.
Eles afirmam que não receberam as quantias após o vencimento dos prazos e acionaram a Justiça.
Quando a história começou?
Mayke e Scarpa afirmaram que aplicaram o dinheiro em maio de 2022.
O prazo para a devolução da quantia seria agosto, para Scarpa, e outubro, para Mayke.
Quanto eles investiram?
Mayke afirma ter depositado R$ 4,5 milhões e que deveria ter um retorno de R$ 3,2 milhões no período.
Scarpa, por sua vez, colocou R$ 6,3 milhões no investimento.
E Willian Bigode?
Em nota enviada ao UOL, o atacante e a WLJC afirmaram que também foram vítimas da Xland e que perderam R$ 17,5 milhões. Eles alegaram que entraram com pedido de resgate do valor em novembro do ano passado, mas que ainda não foram ressarcidos.
A empresa da qual Bigode é sócio não é uma corretora, ou seja, não pode realizar investimentos. A consultoria atua exclusivamente no ramo do planejamento financeiro.
Mayke é cliente da WLJC, enquanto Scarpa não possui relação com empresa ligada a Bigode. O depósito do dinheiro aconteceu diretamente com a Xland.
O que a Justiça já fez?
A Justiça de São Paulo determinou o bloqueio de contas da Xland, de seus sócios e da consultoria ligada a Bigode.
O juiz Christopher Alexander Roisin, da 14ª Vara Cível de São Paulo, bloqueou as contas dos sócios da Xland e de uma empresa ligada a Willian pelo caso do lateral, que teve prejuízo de mais de R$ 7 milhões.
Já o juiz Danilo Castro determinou, na semana passada, o bloqueio das contas tanto da WLJC quanto de seus sócios, incluindo Willian Bigode, pelo caso movido por Scarpa. O congelamento é de R$ 5,3 milhões, o limite do valor da ação.
Créditos: UOL.