Para minimizar a repercussão negativa do aumento de impostos sobre os combustíveis determinado por Lula, O Globo lançou a “adversativa do bem”. A primeira página do jornal que chegou às bancas, na terça-feira 28, publicou esta manchete: “Governo reoneracombustível, mas tentará conter preço final”.
O uso de adversativas nas notícias publicadas pelo consórcio de imprensa se tornaram frequentes durante o governo Jair Bolsonaro. Diferentemente do que vem ocorrendo com Lula, esse recurso servia para neutralizar o efeito de uma boa nova que poderia melhorar a imagem da administração federal. O exemplo mais emblemático é o jornal Folha de S.Paulo, que inaugurou o “despiora” para noticiar um índice econômico positivo.
Outras publicações abusavam do “mas” sempre que alguma boa informação será divulgada. “PIB cresce, mas retomada é lenta”, publicou O Estado de S. Paulo, certa vez. “Sob Bolsonaro, crime cai e emprego cresce, mas área social piora”, desconversou a Folha, em outra ocasião.
Revista Oeste