A Organização Arnon de Mello (OAM) entrou com pedido de recuperação judicial para evitar a falência. Entretanto, a Justiça de Alagoas decidiu não homologar o plano de recuperação devido. Além disso, autorizou uma investigação por crime falimentar.
A OAM comporta as empresas de comunicação que pertencem à família do ex-presidente Fernando Collor de Mello, como a TV Gazeta de Alagoas, afiliada da Rede Globo no estado. Em 2019, ela tinha uma dívida de R$ 64 milhões e teve que pedir recuperação judicial.
Entretanto, um grupo de credores entregou um documento ao Ministério Público do estado apontando diversas irregularidades durante o processo. Nele, pediram a mudança da administradora e a anulação da última assembleia.
Justiça manda investigar a existência de fraudes durante processo para evitar a falência de empresas de Collor
Além das dívidas de R$ 64 milhões com diversos credores, as empresas de comunicação do Grupo Collor devem mais de R$ 300 milhões ao Fisco. Para impedir a quebra, foi dada a entrada no processo de recuperação judicial.
Assim, os administradores devem cumprir determinados requisitos exigidos pelo processo, sendo um deles a proibição da divisão dos lucros para sócios. Contudo, o Ministério Público aponta que os contratos de mútuo da empresa são uma divisão disfarçada.
SCD