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Na Avenida Paulista, extremistas de esquerda e do PT fazem protesto contra autonomia do Banco Central e pedem a saída do presidente Roberto Campos Neto. No ato de vandalismo, militantes queimaram fotos do atual presidente do BC e do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Para a mídia esquerdista, isso são atos democráticos da turma que defende que o amor voltou.
Em meio à pressão para por em prática as políticas públicas prometidas durante a campanha, que requerem investimento, Lula afirmou que vai continuar brigando pela “queda dos juros”.
“Eu vou continuar batendo, continuando a brigar para que a gente possa reduzir a taxa de juros e a voltar a ter investimentos. O BNDES, nos últimos anos, devolveu R$ 600 bilhões ao governo e fica sem dinheiro para fazer investimento. Ainda este ano, o BNDES tem que devolver R$ 90 bilhões ao Tesouro. Se o BNDES não tem dinheiro para investir, se o Banco do Brasil não tem, se a Caixa não tem, se o Basa não tem, se o BNB não tem e os bancos privados não querem fazer investimentos porque o juro é muito alto, como é que a economia vai crescer?”, indagou.
Indignado, Lula voltou a atacar o sistema financeiro e relacionou a atuação de Campos Neto à popularidade entre agentes do sistema financeiro, revelado por recente pesquisa Quaest.
“Obviamente que o Presidente da República não pode ficar brigando, xingando toda hora, porque tenho outras coisas para fazer. Mas, o que a gente tem que ter certeza é que é irresponsabilidade do Banco Central manter a taxa de juros a 13,75%. Só quem gosta é o sistema financeiro, que tem 99% de aprovação a ele [Campos Neto] na pesquisa. Poderia ter dado 100%. Se ele aumentar para 14%, ai vão dar 150% de apoio”.
Veja o vídeo dos ataques violentos a seguir:
Com informações do Blog do Ismael Sousa e Revista Fórum.