Foto: Fábio Vieira / Metrópoles
Segundo boletim registrado em fevereiro pela antiga escola, aluno de 13 anos enviou “mensagens e fotos de armas aos demais alunos”
A direção da antiga escola do adolescente que matou uma professora e feriu outras quatro pessoas em um ataque a faca na manhã desta segunda-feira (27/3), em um colégio estadual na zona oeste de São Paulo, alertou a polícia sobre o “comportamento suspeito” do estudante um mês antes do atentado.
O boletim de ocorrência de “ameaça” registrado no dia 28 de fevereiro pela Escola Estadual José Roberto Pacheco, de Taboão da Serra, na Grande São Paulo, no 1º Distrito Policial (DP) da cidade.
Nele, a escola afirma que o adolescente de 13 anos vinha “apresentando um comportamento suspeito nas redes sociais, postando vídeos comprometedores como, por exemplo, portando arma de fogo, simulando ataques violentos”.
O adolescente, segundo a escola, teria enviado mensagens com fotos de armas a colegas via WhatsApp.
“O aluno encaminhou mensagens e fotos de armas aos demais alunos por WhatsApp. Alguns pais estão se sentindo acuados e amedrontados com tais mensagens e fotos”, diz o boletim de ocorrência.
Os pais do adolescente teriam sido convocados pela direção da escola em que ele estudava na época. Na tarde desta segunda-feira (27/3), ele prestou depoimento à polícia após o atentado (foto em destaque).
Ao Metrópoles, uma funcionária da escola confirmou que acionou a polícia e outros órgãos no mês passado. “Foi enviado para todos os órgãos competentes, mas não posso falar mais nada sobre isso”, disse uma dirigente da unidade.