Recuou para 72,9% do PIB, uma queda de 5,4 pontos percentuais em comparação com 2021; corresponde a R$ 7,22 trilhões
A dívida bruta do Brasil foi de 72,9% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2022. Esse é o menor patamar anual em 6 anos, desde 2016. Recuou 5,4 pontos percentuais no último ano.
O BC (Banco Central) havia divulgado em janeiro que o percentual havia caído 4,8 pontos percentuais, para 73,5% do PIB. O percentual será atualizado pela autoridade monetária posteriormente, já que o IBGE(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou o PIB nominal do Brasil nesta 5ª feira (2.mar.2023). Somou R$ 9,915 trilhões em 2022. Já o estoque da dívida bruta do país equivale a R$ 7,225 trilhões.
No governo Jair Bolsonaro (PL), a dívida bruta do país caiu de 75,3% para 72,9% do PIB, o que representa 2,4 pontos percentuais a menos. Em 2020, o 1º ano da pandemia de covid-19, atingiu 86,9% do PIB. Esse foi o maior nível anual da série histórica, iniciada em 2006.
Os governos federal e estaduais precisaram expandir os gastos no período de crise sanitária para reduzirem os impactos do isolamento social na economia. Em 2020, o deficit primário do setor público consolidado –União, Estados, municípios e estatais– superou R$ 700 bilhões, o maior rombo anual da história.
A DBGG (dívida bruta do governo geral) inclui o governo federal, o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e os governos estaduais e municipais.
O PIB nominal do Brasil subiu 11,4% em 2022 ante o ano anterior.