Nesta semana, o deputado estadual João Henrique Catan (PL-MS) se tornou alvo de assassinato de reputação. O motivo? Segundo veículos da grande imprensa, o parlamentar teria exaltado um livro do nazista Adolf Hitler, em discurso na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems).
A história não passa de fake news. Na tribuna da Alems, Catan mencionou o livro Mein Kampf — mas não exaltou seu conteúdo. Pelo contrário, disse que as ideias expostas na obra jamais deveriam ser seguidas.
Em virtude da repercussão do assunto, Catan sofreu ofensas e pressões políticas. O deputado estadual Leonel Radde (PT-RS), por exemplo, acionou o Ministério Público Federal (MPF) contra o parlamentar sul-mato-grossense.
Nenhum veículo de comunicação se retratou até o momento — o que provocou descontentamento em Catan. “A mesma imprensa que divulgou fake news sobre esse episódio tentou encontrar, durante os últimos quatro anos, fake news divulgadas pelo público de direita”, disse o parlamentar, em entrevista a Oeste. “A imprensa prejudicou de maneira severa a minha imagem.”
Catan também rechaçou o nazismo, explicou o propósito de seu discurso na Alems e criticou a militância política em setores da imprensa. A seguir, os principais trechos da entrevista.
Revista Oeste