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Com histórico de sete eleições diretas internas entre 2001 e 2019, o PT rompeu a tradição e estendeu mandatos de dirigentes estaduais até 2025, quando chegarão a quase seis anos ininterruptos à frente de seus redutos. A decisão, tomada a reboque da extensão dos mandatos da presidente do partido, Gleisi Hoffmann, e de todos os membros do diretório nacional, ocorreu numa tentativa de apaziguar disputas regionais no primeiro ano de governo Lula.
Diferentes alas da sigla seguem, no entanto, apresentando divergências de olho nas eleições municipais do próximo ano.
Em São Paulo, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, se afastou da presidência estadual após ingressar no primeiro escalão do governo, mas articulou sua substituição por um aliado, o deputado federal Kiko Celeguim, que ficará na cadeira até junho de 2025. Marinho, ex-prefeito de São Bernardo do Campo e um aliado próximo de Lula, assumiu o diretório em 2017.
O Globo.